Prosopopéia flácida para acalentar bovinos...


Não... nada de textinho meloso, nem de textos prolixos que não chegam a lugar algum...
para responder de forma sincera e oferecer as congratulações pelo fim da volta ao redor do Sol, utilizarei uma antiga forma poética há muito deixada de lado do Cânone da Poesia Tradicional - a Trovinha Pornográfica:

Inté ontem outro dia,
Vazava à noite no colchão,
Andava atrás das cabritinha
Na porteira e no portão!

Logo já era rapaz feito
Um prodígio com certeza, 
Ia perdendo o respeito
Só pensando em safadeza.

Longe se vai o garoto,
O xibiu já não lhe satisfaz,
Perdeu o desejo de coito
Está a afogar o biscoito
Só pelo lado de trás!


Depois de todo esse rebuceteio fico aqui e dou-lhe os parabéns!


Desaniversário


Eu acredito que, em alguns casos, ao invés das pessoas perderem o precioso tempo – elemento que fica cada vez mais raro conforme vamos envelhecendo – mandando mensagens, ligando ou mesmo (para os mas efusivos) encontrando a pessoa que completou uma volta ao redor do Sol pisando este solo, o correto seria que esse mesmo ser entrasse em contato com todos, se desculpando e dizendo algo igualmente convencional, como “meus pêsames”. Este é um desses casos.

Novamente, chegamos no dia de comemorar (?) o nascimento do membro deste blog que ocupa mais espaço, tanto física quanto efusivamente.

Para ser sincero, eu não tenho muita certeza do porquê de tal comemoração. Do nosso lado, a chegada desse dia partilhando da presença do dito cavalheiro, demonstra a nossa incapacidade de nos livrarmos dele até o momento. Por outro lado, o recebimento de nossas saudações, da parte dele, demonstra que ele continua e, muito provavelmente, continuará sendo alvo de bullying por algum tempo. E, acredite, não tem velinha de bolo ou de sete dias que seja capaz de alterar essa realidade.

Engraçado pensar que se acendiam velas e davam presentes para os aniversariantes a fim de afastar os demônios enquanto, hoje em dia, comemoramos a presença de demônios ainda piores.

Já que a desgraça total é um fato, espero (afinal, somos treinados e obrigados a desejar alguma coisa, seja ela qual for, nessas ocasiões) que você passe o dia acreditando ser alguém especial e com a ilusão de que a sua força gravitacional aumentou a tal ponto que você se veja rodeado de pessoas, satélites, planetas, galáxias...

Sendo assim, que os demônios não te carreguem ainda para o mundo espiritual e que o seu deus guardião pessoal te traga alívio para o mal que eu irei te causar ainda durante algum tempo. Sinta-se muito feliz por ter pessoas que suportam a tua presença e saiba que esse é o seu maior presente (definitivamente não é pouca coisa).

Agora, chega de perder meu tempo com isso...

O ciclo

Podemos analisar o egoncentrismo de um indivíduo no momento em que se completa um ciclo, determinado por um dia e mês específico para cada cidadão que esta Terra habita (a não ser os Testemunhas de Jeová), pois este momento é aquele marco infeliz onde ninguém se importa, a não ser você mesmo.


Podemos imaginar neste momento Henrique, dormindo em sua cama, coberto com seu edredon dos Ursinhos Carinhosos, planejando todos os passos do dia seguinte, imaginando se finalmente naquele ano sua mãe contrataria Patati & Patatá para animar a festa, e qual de seus coleguinhas lhe trariam uma bola quadrada.


O dia passa e o momento do evento comemorativo se aproxima. Como toda convenção social, o ritual básico se repete. O aniversariante deve estar presente para receber os convidados - até mesmo os que ele não gosta - e fingir modéstia ao ganhar um presente, seguido da frase “Ah, que isso, não precisava se preocupar...”


Mas nada da bola quadrada...


Após a recepção, ninguém mais lembra de você. Está preocupada com os comes e bebes até o momento crucial. o “parabéns”.


Aqueles ínfimos segundos onde você tem a sensação de que as pessoas lembram que você existe - mesmo que todo mundo cante parabéns olhando para o teto, para os docinhos em cima da mesa, ou para o bolo, tendo a certeza de pedir aquela parte que não foi cuspida ao assoprar a bendita vela.


Neste âmbito enrolético, aproveito o ensejo para praticar um momento que a convenção social determina, para que não haja retaliações comunitárias num futuro próximo (ou não).


Desta forma, demonstro meu apreço a este ser com minhas congratulações por mais este ciclo determinado se sua vida que se completa.


Na verdade, acho que eu deveria só escrever “Parabéns!” no Facebook e pronto...

O Tão Aguardado Retorno

Depois de um longo e tenebroso inverno, voltamos às nossas atividades anormais:

E trazendo finalmente o melhor conteúdo da internet que estava bombando a 10 anos atrás!!!!

Ninja-wizards!!!





What about a catapult?

Parte 1

Parte 2












Fernando - Estas imagens mostram como tornar um épico ainda mais épico!! Me economizariam umas 7 horas de filme e dois ingressos (um, vai..pagava meia na época) para o cinema. E continuaria épico! E tem mais! A derrota de Sauron ainda assim é mais digna que a de outro vilão de uma história de fantasia aí, conhecido equivocadamente como "o mais poderoso bruxo das trevas de todos os tempos." #EspetadaEmHarryPotter


Ivan - Este é um exemplo do mais alto ellant de como se desenvolve um discurso enrolético. Boromir nos agracia com toda sua retórica ao não voltar atrás mesmo quando, inadvertidamente, interrompido por Aragorn. A gradação e a falta total de sentido em suas argumentações garantem que, mesmo sendo completamente estúpidas e fora da realidade, suas idéias sejam acatadas pelos demais.
A partir da análise minuciosa da cena percebemos dois fatores essenciais ao sucesso da enrolética:
O modo P.U.M., ou Pânico do Último Minuto, para aqueles ainda não familiarizados com a nomenclatura, afinal eles têm que destruir a porcaria do Anel logo. A pressa e o desespero despertam os instintos e permitem que a mente fique mais aguçada e atenta às inúmeras possibilidades de solução a partir das ferramentas que temos às mãos. Boromir fez bom uso do hobbit, das armas de guerra de Minas Tirith e, principalmente (como bom enrolético que se mostrou), da oportunidade de zoar o mago - como os integrantes desse blog costumam fazer com o Henrique (que não é mago, nem ninja e muito menos urso com lasers).
A segunda base é o mar de palavras sem sentido que impede que seus ouvintes pensem com clareza e percebam que aquilo que está sendo dito não faz nenhum sentido. É preciso cuidado nessa fase de execução de forma que, mesmo que se perceba o engodo, a argumentação esteja tão bem estruturada que se torne impossível a contestação.
O caminho para a masterização desses princípios é árduo e requer vasto treinamento, perseveremos, irmãos, nesse caminho, pois a salvação é certa para aqueles que mantiverem a retidão de seus espíritos...

Renata - Bem, posso dizer? Como mais uma vítima desse livro imoral e amoral que subverteu a mente de alguns jovens desde 1954, quando foi lançado, fazendo-as acreditar que toda pessoa feia é um orc, ter uma orelha defeituosa é sinal de que é um elfo e cantar músicas com cítaras é algo realmente audível e aprazível, coisas que, para quem não entende a ironia, NÃO O SÃO, e que continua destruindo a vida de pessoas ao fazerem-nas embarcar em um universo fictício por meio de RPG ONLINES, criando verdadeiros esquizofrênicos enlatados, eu devo dizer que tudo isso é uma bosta, o frodo é gay, o aragorn é corno, e o boromir é playboy e todo playboy merece o inferno. tudo isso só p/dizer que eu não gosto mais de senhor dos aneis por causa do rpg online mas se o boromir realmente tivesse feito isso, teria evitado toda essa onda de hippies rpgistas desocupados e eu agora seria feliz e contente, um pouco triste porque o legolas não daria o ar da graça, mas feliz e menos pobre e eu nunca mais vou assistir esse filme!


Henrique - #EspetadaEmHarryPotter ???? Boromir Mestre Enrolético???? Hippies Rpgistas???
eu só digo isso: 

 



Grandes Mestres da Enrolética

Clique na Imagem Para Ampliar